quinta-feira, 22 de julho de 2010

POEMA PARA NAPOLEÃO BONAPARTE OU....






Como dominei a França, o mundo, e a Europa (exceto a Alemanha)


Nasci em uma ilha – na Córsega
O corso sol solvia em minha face
...e em meu nariz de palha,
segundo os cadetes franceses

Ah, França, freme o corso coração
perante os franceses, perante os cadetes
e eu, tendo de liderá-los contra a plebe rude
Que ruge e vocifera. Revolucionária.

Tornei Monarca Magno dos filhos de Carlos,
Eles fracos, e eu, com braços, sem um de fato meu.
Minha mulher, a grande...da França,
Dava aos doze, em pares, em grupos, em análise combinatória,
Ah, até o Champollion decifrou hieróglifos devassos na carne dela.

Acham que é fácil
Ser odiado, o exilado futuro de uma história
Passada, não sabem que “a morte é a perda da vontade”?
Então marchar sob a Europa, dominar
Espanha, Prússia, Áustria,
Austerlitz, minha glória maior,
E aí? Que mais? ....
Waterloo....

Estou em Waterloo.
onde os canhões explodem,
onde todos clamam a Deus e a mim,
onde cavalos-soldados tombam na lama,
onde o vermelho embranquece...

Sou imperialista, sim
mas estou na frente de batalha
sentindo o cheiro da pólvora do inimigo,
o cheiro da minha derrota,
do meu exílio
exílio na Ilha de Elba.
Cada homem é uma ilha
isolada
mas chega o momento que precisamos fazer pontes, balsas.
É necessário continuar a lutar!
lutar contra tudo!
lutar contra todos!
mais ainda comigo mesmo!!
O inimigo interno!!!
Pensamentos que traem o querer ser invencível dentro de mim.
Vencer o inimigo com a mão no peito:
No meu e na minha amada, Europa.
Voltei do exílio para 100 dias de vivas
E... então...perdi a guerra naquela zica de acertar
uma bola de canhão na trave,
na outra vez foi tendo uma convulsão
antes da derradeira batalha,
e na última por fim foi arrumando a meia
dentro da grande área.

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